domingo, 17 de julho de 2016

Sona Jobarteh - Mamamuso








SONA JOBARTEH- KORA

 (GÂMBIA)
   "OS GRIOTS"
 
Os griots, são pessoas que tinham o compromisso de preservar e transmitir histórias, factos históricos e os conhecimentos e as canções de seu povo. Existem os griots músicos e os griots contadores de histórias. Eles ensinavam a arte, o conhecimento de plantas, tradições, histórias e davam conselhos aos jovens príncipes. Vivem hoje em muitos lugares da África Ocidental, incluindo Mali, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conakri, Senegal, e estão presentes entre os povos Mandê ou Mandingas (Mandinka, Malinké, Bambara, etc.), Fulɓe (Fula), Hausa, Songhai, Tukulóor, Wolof, Serer, Mossi, Dagomba, árabes da Mauritânia e muitos outros povos. Além disso são eles os responsáveis por transmitir a tradição e a cultura.

 MAMAMUSO
(QUER DIZER MÃE MULHER EM MANDINGA)

Música dedicada à todas as mães/mulheres Africanas do mundo. Para quem não sabe falar Mandinga é melhor contentar com a melodia. Mas o tema em si está para além da melodia. É uma música transcendental. Caros associados e não só desfrutem. Porque temos que conhecer e divulgar as músicas tradicionais Africanas.

A Sona Jobarteh, nasceu em 1983 em Londres e estudou no Royal College of Music. Talvez será a única mulher Africana que toca KORA. Ela é oriunda de uma família de GRIOT da Gâmbia. Canta em MANDINGA, idioma muito falada em maioria dos países da África Ocidental. Metade da população da Gâmbia são oriundos da Guiné-Bissau. Fundou uma escola do KORA, onde as crianças aprendem a tocar Kora e tambor. Cujo objectivo é resgatar e divulgar os valores culturais Africanas. 

segunda-feira, 27 de junho de 2016


Logotipo da Associação

Editorial
Considerando que é essencial encorajar as relações de amizade entre os povos das diferentes Nações e na sequência da Geminação entre o Município de Matosinhos e Cidade de Mansôa, correspondendo apelo de varias pessoas reivindicando a necessidade de criar Associação, como forma de aproximar as duas cidades e os dois Povos. E assim nasceu a Associação de Amizade Matosinhos / Mansoa há dez (10) anos, constituída e reconhecida legalmente no cartório Municipal de Concelho de Matosinhos e publicado no DR (Diário da República número 93, 20 de Abril de 2000, série III, 8686-(13). Materializando varias actividades que culminou com envio de medicamentos e livros para Mansoa. O conserto de músicos no pavilhão poli-desportivo de Matosinhos em que participaram artistas como o Angolano Bonga, os Excessos, em causas humanitárias para apoiar vítimas da guerra de 07 de Junho.
É uma organização aberto a todos, independentemente do local de origem ou Nacionalidade, e é apartidária.
Todavia, conhecendo a sociedade guineense e Mansoenses
em particular com um atraso estrutural gritante, surge a necessidade de criar esta Associação com intuito de apoiar em mais diferentes áreas da sociedade e sem fins lucrativo,com um projecto de
abrangência e transversal e que atinge toda a sociedade. A nossa associação assenta-se no pluralismo de ideias, cuja garantia de livre expressão, constitui o pressuposto indispensável ao gozo dos direitos e liberdade fundamentais, privilegiando o diálogo como forma de concertação, também de entendimento, aproximação e tolerância, visando a procura de acordo activo entre interesses divergentes em prol de um bem comum. O direito a diferença como condição inerente a natureza humana e indispensável para afirmação integral da personalidade de cada individuo, direito esse tanto mais efectivo quanto maior for a igualdade de oportunidade.
Porem, o desconhecido torna cada vez mais difícil o relacionamento e capaz de produzir actos que revoltam a consciência humana, por isso a nossa Associação serve como um espaço de intercâmbio diverso a favor de progresso social e de instaurar melhores condições  de vida dentro de uma ampla liberdade.
É a sociedade civil que compete traduzir em liberdade os novos valores e formas de cultura com uma expressão criativa cultural incentivando a participação activa e íntegra que é componente determinante de todos os aspectos sociais, para satisfação das necessidades básicas (habitação, saúde, alimentação e educação, rendimento, os índices fundamental do desenvolvimento humano) ter a cultura de trabalho, para melhorar a sua qualidade de vida. Em suma nós queremos a promoção da pessoa humana para congregar convívio e a união entre povos com vista a definição de laços e valores culturais como fruto de livre manifestação, espontânea e responsável individual e comunitária dignificando cada um e colectivamente.
Viva Mansôa
Viva todos os filhos de Mansoa
Viva a Guiné-Bissau


CONOSABA: ENTREVISTA COM EXCELENTÍSSIMO SENHOR EMBAIXADOR MALAM DJASSI

Dr. Malam Djassi

1-Conosaba: O Senhor Embaixador nasceu em Bissau, certo? Por outro lado, o senhor tem fortes ligações umbilicais a Mansoa (Mancalam), porquê? Tem orgulho de ser um neto de Mansoa? 
Dr. Malam Djassi: É certo que nasci em Bissau, mas guardo lindas recordações de uma parte da infância passada em Mansoa. A minha avó materna, Cadi Sambu era de Mancalam, o que fez com que eu e os muitos primos passássemos o nosso tempo entre essa localidade, Ksanah e Mansoapropriamente dita. Foi uma infância muito feliz, recordo-me do trabalho que dava ao meu pai quando ia me buscar para o início das aulas em Bissau. Não queria sair de Mansoa, porque aí sim, é que era a boa vida sem os horários da escola e outras preocupações.
2-Conosaba: O Clube de Futebol “Os Balantas”, de Mansoa já foi um dos mais prestigiados na história de futebol na Guiné-Bissau. Fundado em 1946, foi o primeiro clube campeão de Guiné-Bissau após a independência (...), o senhor é fã, adepto incondicional do Clube de Futebol “Os Balantas” de Mansoa? Inclusive os seus tios e primos jogaram e fizeram história neste grande clube, por favor comente? 
Djassi: Alguns tios e primos meus fizeram História no clube Os Balantas e lembro-me que me levavam a assistir a alguns jogos no campo, que continua ainda no mesmo lugar de sempre. Apesar de não ser grande adepto do futebol, o clube Os Balantas era quase assunto de família, porque o patriarca, o meu avô Anssumane Queta, vibrava com o feito dos filhos nos grandes jogos. Lembro-me do meu tioMarabu, dos primos Sila, Sulai e do José Anssumane Queta que deu o nome ao estádio da localidade de Bula.


3-Conosaba: O Senhor Embaixador confirma que ofereceu recentemente (por intermédio da Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa) vários equipamentos de futebol ao seu Clube de coração ‘os Balantas’ de Mansoa, 22 pares de camisolas, calções, meias, pares de botas, caneleiras, fatos de treinos, toalhas, bolas, cones de treino, coletes de treino, bonés, luvas, apitos etc. Foi uma iniciativa inédita da sua parte. Nunca nenhum filho de Mansoa teve este gesto tão importante e crucial para o desenvolvimento do Futebol em Mansoa. Em suma, apoiando o Clube de todos nós os BALANTAS DE MANSOA. 
Djassi: Já havia prometido a anterior Direcção do clube ver em medida poderia ajudar a equipa em contactos com outros clubes daqui da Alemanha, além de material desportivo. Mas por diversos motivos tal não se verificou, acabei por não poder ficar insensível ao apelo desta nova Direcção e encetei contactos ao nível do clube Bayern de Munique, onde tenho alguns amigos, a quem falei de clube futebol Os Balantas de Mansoa. Este será o primeiro lote completo de equipamentos oferecido ao clube por uma Empresa que pretende investir na Guine-Bissau. Outro empresário que já oferecera material hospitalar ao nosso país, manifestou interesse em apoiar a Selecção nacional bem como Os Balantas de Mansoa.Devo recebê-lo na próxima semana porque está interessado a deslocar-se a Guiné-Bissau muito rapidamente.
4- Conosaba: Qual é a razão que o levou a apoiar o Clube Futebol os Balantas de Mansoa? Se sim. Comente. 
Djassi: Penso que a História de um clube como Os Balantas não se deve perder assim, porque um povo sem memória, é um povo morto. Lembro-me de ter assistido muitos filmes no cinema do clube, além de torneios de hóquei em patins, e de basquetebol. Por outro lado, a juventude de Mansoa deve ter razões para querer continuar a viver e a trabalhar na cidade. Isso só será possível, se houver infraestruturas e outras condições que tornem agradável esta pérola do Oio. Mansoa já foi uma terra "sabi de mass"!


5-Conosaba: Consta-se que, o Senhor. Embaixador quer ajudar o clube a concretizar grandes projectos através de parcerias com alguns clubes europeus para que o nosso clube volta a ser o que era no passado, isto é: ganhar muitas taças, campeonatos nacionais e devolver a alegria aos Mansoenses, é verdade isso? 
Djassi: Sim, é certo que existem contactos com o Bayern de Munique, e só não fomos mais longe ainda por causa do Europeu, que alterou todo o programa. Mas, se a Direcção de Os Balantas for séria e estiver empenhada, eu posso ajudar a abrir as portas, mas o resto terão que ser eles a fazer, porque não percebo nada do futebol e não saberia negociar convenientemente. Com o esforço e empenho de todos poderemos recuperar prestígio do clube.


6-Conosaba: Uma das iniciativas desta nova direcção do clube centra-se mais no diálogo (contacto directo) com filhos e amigos de Mansoa, que vivem fora do País para ajudar a erguer de novo as infraestruturas completamente degradadas do clube. O que lhe parece esta iniciativa, Sr. Embaixador? 
Djassi: É uma iniciativa bastante louvável, porque não conheço ninguém, que tenha uma ligação de perto ou de longe com Mansoa, que não sinta o abandono a que a cidade e o clube estão votados. Apelando à mobilização dos filhos e amigos de Mansoa na diáspora, estou certo de que a Direcção irá conseguir bons resultados.
7-Conosaba: Com a globalização, a emigração tem-se tornado cada vez mais um assunto que desperta muito interesse, por parte dos estudiosos. A emigração tem ganho um forte cunho nas Relações Internacionais, já que com a alteração do Sistema de Relações internacional, o Estado deixou de ser o único actor da cena Internacional, concorda com esta afirmação ou não? 


Djassi: Não é algo recente o que estamos a verificar hoje, um pouco por todo o lado, no passado recente houve movimentos populacionais muito importantes e, em diversas direcções. Torna-se mais visível hoje devido à globalização das comunicações e da facilidade com que nos deslocamos de um lugar para outro. Mas os Africanos emigram mais para dentro do próprio continente do que para fora, por isso todo o barulho que se faz a volta da emigração é um falso problema.


É claro que temos que melhorar o governo dos nossos países, oferecendo mais e melhores condições de vida para as nossas populações. Nada justifica tanta miséria, doenças, precariedade da vida, num continente tão rico como África. Trata-se de uma questão de amor próprio, ambição, o que no idioma mandinga (mandinkan) se diz "hammo"!
8-Conosaba: Senhor Embaixador, na sua opinião, a Guiné-Bissau deveria dar mais importância a nossa Diáspora no que diz respeito a Política externa para alavancar o desenvolvimento do País? 
Djassi: O nosso país deve ter uma verdadeira política de emigração, tendo em conta o número importante de guineenses que vivem no exterior, e quase todos com a remota vontade de regressar um dia ao chão patreo. Temos que pensar na educação, na saúde, e mais infraestruturas. Mas por outro lado a nossa diáspora tem que ser mais ambiciosa e querer mais, nos lugares onde se encontram, lutando por uma mais efectiva integração, assumindo protagonismo, não se limitando apenas a pequenos trabalhos de sobrevivência. O primeiro deputado da Alemanha é um indivíduo do Casamanse com quem me comunico num idioma bem africano, o mandinkan e o próximo será certamente uma jovem camaronesa de Freiburg. Mas existem guineenses que poderiam aspirar a esses lugares.
9-Conosaba: Nós sabemos que Sr. Embaixador vive em Berlim. Há muitos guineenses a viverem na Alemanha? Quantos são? Onde trabalham? E os estudantes? Existem Associações guineenses na Alemanha? 
Djassi: Com a crise que se abateu sobre os países do sul da Europa, muitos guineenses vieram para a Alemanha, a procura de novas oportunidades. O grosso da emigração se encontrava na cidade portuária de Hamburgo e que conta com uma Associação presidida por uma senhora muito dinâmica, a Solange Barbosa, estamos a tentar ver se os de Berlim também conseguem criar uma Associação que melhor possa defender os seus interesses. Nos próximos dias farei uma visita oficial as autoridades de Hamburgo, com o objectivo de lhes falar da nossa comunidade e do seu apego a essa cidade hanseática


10-Conosaba: Tem muitas ou poucas saudades do Porto (cidade invicta)? Cidade onde o Senhor fez a licenciatura, ainda tem boas recordações daquele tempo de estudante? 
Djassi: A cidade do Porto tem um lugar muito especial no meu coração. Passei nela momentos inolvidáveis, a minha formação, os amigos para toda a vida que aí fiz, os colegas, os lugares, o cheiro, a comida e as suas gentes sem esquecer o falar a Porto que gostava de escutar no Bolhão. A Invicta é a minha outra cidade!


11-Conosaba: Após a independência na Guiné-Bissau, surgiram muitas bandas musicais no nosso país,certo? Consta-se que o Sr. Embaixador fez parte de uma delas, é verdade? Cantou ou tocou algum instrumento musical na banda onde esteve? 
Djassi: Cheguei a música pelas mãos do Atchutchi, que após a sua chegada a Bissau, nos primórdios da independência, criou um grupo coral do qual fiz parte, e mais tarde levou-me para o Mama Djombo. Algum tempo depois, estava no Pó Ferro, com o Guilherme Semedo, Marceano Sousa Cordeiro, e outros, e mais tarde transferi-me para o Mbaranso, grupo no qual, sem falsa modéstia, marcamos o panorama musical Guineense. Já não cantávamos só músicas de amor e glória dos combatentes, mas também críticas mordazes do que já se vivia, o que nos valeu alguns dissabores, apesar de sermos um conjunto musical ligado a UNTG. Cantava juntamente com o Daniel, Sene, Domingos Yoga e Ntchoba, enquanto que o Kakaio, Dutche, Herculano, Sisse, Nununo, Beto eram os guitarristas; o Julião e o Tadeu estavam na percussão. Mais tarde agregamos uma secção metálica com o exímio Augusto Agebane e o Amona. O conjunto acabou porque muitos foram estudar e outros ainda hoje estão ligados a música . Mas é nossa intenção reunirmo-nos um dia para gravar um CD como testemunho da nossa passagem na História da música Guineense. De vez em quando a Rádio nacional Guineense passa as nossas músicas.


12-Conosaba: Conte-nos um pouco sobre como começou o seu interesse pela diplomacia? Teve a influência de alguém para ser diplomata de carreira? 
Djassi: Sempre quis ser diplomata desde o dia em que vi a imponência com que Queba Biram Cisse, o primeiro Embaixador do Senegal em Bissau entrava numa recepção, na antiga Associação Comercial. 
Principais referências e inspirações 
E depois ver homens como Alexandre Nunes Correia, Boubacar Toure e tantos outros, despertou em mim a curiosidade de entender essa coisa de representar o seu país. Ao concluir a minha licenciatura no Porto, recebi o honroso convite do Chefe de Gabinete do MNE na altura o actual Embaixador Soares da Gama. Nem pestanejei, aceitei logo e regressei quase de imediatamente a Bissau. Lembro-me que na minha primeira entrevista com o Ministro Júlio Semedo, ele quis que eu ficasse logo nos seus serviços e aí comecei a aprender o ofício de ser diplomata ao lado de João Soares da Gama. Uns meses depois vim para um estágio de Formação Diplomática e Consular com a duração de um ano no Palácio das Necessidades em Lisboa. Depois disso, a minha carreira estava lançada, e um ano depois nos Altos Estudos Internacionais em Genebra, parto para o meu primeiro posto em Portugal, com o Embaixador Adelino Mano Queta. Nesse posto tive o privilégio de participar activamente em todo o processo que levou a constituição da CPLP. Tem sido uma profissão gratificante que abriu horizontes que não ousava imaginar e pude conhecer gente remarcável. É um aprendizagem constante e gosto do meu trabalho.
13-Conosaba: Para terminar, Sr. Embaixador, o Picasso representou a Paz por uma Pomba Branca. Se tivesse que representar a Paz na sua terra, Guiné-Bissau como o faria?
Djassi: Os Guineenses são por natureza um povo pacífico. Quando a ambição desmedida fez com que, alguns perdessem a vergonha e o respeito um pelo outro, as coisas começaram a sair dos eixos. Mas começamos bem como país e já éramos citados como exemplo, tendo por isso causado alguma inveja a alguns países...; como símbolo da paz escolheria o flamingo rosa que traz os odores do bom tempo das ilhas Bijagos e na lagoa de Cufada, reafirmando como se tal fosse necessário, a beleza desta terra e das suas gentes, unidos na sua diversidade.

Feito por: Pate Cabral Djob 

Porto, 05 de Julho de 2016 


Fim
NOTA: MAIS UM FILHO DE MANSÔA QUE DESEMPENHOU CARGOS NA DIPLOMACIA EM VÁRIOS PAÍSES. E NESTE MOMENTO DESEMPENHA O POSTO DE EMBAIXADOR PLENIPOTENCIÁRIO DA GUINÉ-BISSAU EM BERLIM (ALEMANHA).


EMBAIXADOR MALAM DJASSI DOOU EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS AOS "BALANTAS DE MANSOA"




No passado sábado, dia 06 de Agosto de 2916, pelas 15 horas - na rua do Salitre, nº185 - 1 Esq, em Lisboa, ASSOCIAÇÃO DE AMIZADE MATOSINHOS MANSÔA adiante designados por ASSOCIAÇÃO DE FILHOS DE MANSOA E AMIGOS, recebeu do Dr. Malam Djassi (Embaixador na Alemanha) vários equipamentos desportivos destinado ao Clube Futebol os Balantas de Mansoa - (22 pares de camisolas, calções, meias, pares de botas, caneleiras, fatos de treinos, toalhas, bolas, cones de treino, coletes de treino, bonés, luvas, apitos etc.).
A direcção da associação recebeu, agradeceu e reconheceu o nobre gesto inédito do Embaixador.
"Contactei Bayern de Munique, um dos maiores clubes da Europa, no qual temos amigos, quando ouviram falar do futebol dos Balantas de Mansoa e do futebol da Guiné-Bissau e, da possibilidade da Guiné-Bissau vir a ser viveiro de grandes futebolistas, manifestaram~se prontos em me ajudar. O que complicou o processo foi o campeonato Europeu de futebol, que estagnou por completo o processo. Agora, com fim do Europeu e inicio dos campeonatos, vou regularmente ao Munique, vamos retomar as conversações", disse o Embaixador Malam Djsassi 

Conosaba








Lassana Mané, Economista e Planificador  Financeiro | lasmane@gmail.com


Lassana Mané
Economista

Opinião: Resgate de bancos: uma necessidade imperiosa ou uma perda de coerência intelectual?


Em Julho de 2015, o antigo governo da Guiné-Bissau liderado por Domingos Simões Pereira, na pessoa do seu ministro das finanças, Geraldo Martins, contraiu secretamente um crédito na ordem de 34 mil milhões de francos CFA ($57,81 milhões de dólares) para a limpeza da carteira de créditos privados mal parados. Em outras palavras, o governo transferiu as dívidas privadas de um grupo de pessoas, para o povo guineense. Esta é uma operação desnecessária e incoerente, porque de um lado, o aumento da dívida pública pode ter impacto negativo no crescimento económico.

Por Lassana Mané* | lasmane@gmail.com
No contexto de um país como a Guiné-Bissau que tem acusado sistematicamente o défice de balança de pagamento, o país é obrigado a endividar-se para poder continuar a funcionar normalmente. Cada ano que o governo acusa défice, o Estado guineense deve endividar-se de novo para cobrir as suas despesas correntes e, ao mesmo tempo, pagar as dívidas anteriores, o que acaba por aumentar os custos dos serviços da dívida, nomeadamente o pagamento de juros e reembolsos do capital. Todas estas despesas acabam por aumentar o défice da Guiné-Bissau.
Este ciclo vicioso pode colocar o país numa situação preocupante porque a sua política orçamental vai-se deteriorando e a sua insolvência aumenta. Em consequência, os credores do país acabam por perder a sua confiança no país e mudam as suas opiniões, como pode ser o caso do Fundo Monetário Internacional, no quadro do empréstimo alargado à Guiné-Bissau. Ao não disponibilizar os tais créditos prometidos, a decisão do FMI pode colocar o país numa posição de grave crise financeira.
Por outro lado, se o crescimento económico for fraco (como tem sido na maior parte dos casos), o rácio de solvência se degrada. O rácio de solvência é a relação entre o Produto Interno Bruto (PIB), um indicador da riqueza do país directamente ligado ao crescimento económico, e o peso da sua dívida. Com uma tal degradação, a dívida de um país começa a ser insuportável e, consequentemente, corre-se uma situação de risco de falência. Então questiona-se: porquê salvar os Bancos de risco de falência e colocar o estado numa posição delicada que no futuro pode o levar  à falência? Entre as duas hipóteses, qual é a mais grave?
Numa economia de mercado normal, se um credor (neste caso um banco) emprestar dinheiro que não conseguiu recuperar, porque analisou mal os riscos, ele assume as perdas e as devidas consequências. De igual modo, se uma empresa se endividar e investir mal o dinheiro e se encontrar na impossibilidade de pagar, ela declara falência. Neste caso específico talvez o problema seja dos bancos que perderam o dinheiro e das empresas que vão à falência, mas certamente não deveria ser um problema do governo e do povo da Guiné-Bissau.
Uma análise coerente e inteligente podia reconhecer facilmente o facto que a operação de resgate aumentaria significativamente as despesas do governo e não seria capaz de reduzir os riscos assumidos pelos bancos e nem modificaria o comportamento dos empresários em defeito de pagamento.
A tal operação de resgate não é só incoerente, mas também não reforçará a eficiência global da economia nacional, porque os grandes beneficiários são accionistas privados e estrangeiros dos bancos “resgatados”. Ironicamente, o antigo governo proferiu não divulgar a lista dos beneficiados.
Qual é a dimensão dos bancos resgatados? Quais são as interconexões e o risco de contagio com as outras instituições financeiras no país e com o resto da economia nacional? Os bancos resgatados podem ser substituídos pelos outros bancos comerciais concorrentes no país? Quantos empregos serão criados ou serão preservados com a decisão dos antigos governantes?
Independentemente de respostas a oferecer, numa economia como a nossa, onde a maioria das actividades comerciais não passam pelo sistema bancário — pois a nossa economia é muito informal — a intervenção do Estado nesta situação é desnecessária.
Custo financeiro e social do resgate
Segundo algumas informações ainda não confirmadas, o governo da Guiné-Bissau contraiu a dívida com os dois principais bancos num custo de 7% anual para um prazo de 10 anos. A confirmar estes dados, só os custos de juros serão, aproximadamente, por volta de $4 milhões de dólares anuais (2,3 bilhões de FCFA numa taxa de conversão nominal de $1 = 581,55 FCFA) ou seja, $40 milhões de dólares num período de 10 anos (23,2 bilhões de FCFA correspondentes a 68% da dívida contraída). Adicionando o capital inicial emprestado de $57,81 milhões de dólares, o custo geral do resgate para o povo guineense será na ordem de $97 milhões de dólares, ou seja 56,4 bilhões de Franco CFA.
A dívida será assumida pelas crianças e jovens guineenses que verão os seus futuros hipotecados pela ausência de investimentos públicos nos serviços sociais adequados; pelas mulheres “bideiras” que trabalham honestamente para ganhar o mínimo para as suas sobrevivências e que devem pagar impostos ou taxas no quadro das suas actividades económicas; pelos funcionários do Estado que são frequentemente privados dos salários durante meses (que na lei internacional do trabalho é considerado de crime); pelos artistas e homens da cultura que nunca receberão apoios financeiros significativos para desenvolver e promover a cultura nacional, etc.. E, tristemente, os principais responsáveis pela dívida continuarão os estilos de vida e de consumo que ostentam para provar os seus “superiores” estatutos sociais.
Elaborar uma concepção intelectual e coerente das políticas da intervenção do Estado no sector privado é, antes de tudo, identificar os principais factores de risco e de disfuncionamento do sector e analisar as medidas precisas para prevenir ou reduzir o tal disfuncionamento financeiro e económico. E mais que isso, o governo deve ser capaz de nos mostrar em como uma intervenção ou outra é a melhor forma de prevenir o problema, remediá-lo ou atacar qualquer situação de constrangimento que surgisse ao longo do processo.
Do ex-governo guineense ainda não há informações oficiais, mas as explicações do então ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, nas suas notas através da sua página pessoal no Facebook, parecem-me perturbadoras e incoerentes em relação aos avanços registados no mundo à luz das teorias económicas.
Primeiramente, nenhuma intervenção do Estado na economia garante um crescimento económico de maneira sistemática e  sobretudo a longo termo. Um resgate por si só não garante o crescimento económico.
Segundo, na sua quinta nota explicativa da razão do resgate aos bancos, o ex-ministro disse o seguinte: “Os bancos atribuíram a situação ao golpe de estado de 2012 que terá prejudicado muitos operadores económicos”. Se consideramos a instabilidade política como um factor de instabilidade económica, então não faria sentido nenhum o Estado guineense assumir quaisquer dívidas resultantes de tais condicionalismos porque ninguém pode afastar as possibilidades para mais recorrências. Aliás, este parâmetro de risco tem um impacto negativo na percepção e consequente crescimento económico do país, enfraquecendo as instituições públicas e privadas, promovendo a corrupção e desencorajando todo tipo de investimento. Ao contrair uma dívida bancária dos terceiros sob o pretexto de uma instabilidade política e militar, os ex-governantes mostraram-se incoerentes na forma de gerir a economia nacional.
Terceiro, dependo das circunstâncias e da necessidade de intervenção, o Estado pode agir de duas formas:
  1. Através de uma política conjuntural (intervenção a curto termo com objectivo de controlar a demanda global)
  2. Através de uma política estrutural que se preocupa mais com as condições de funcionamento dos mercados e do potencial de crescimento económico a longo termo.
A operação de resgate pode ser considerada como uma política conjuntural que é uma combinação da política monetária e orçamental. Os sustentos dessa política são essencialmente baseados nas políticas monetárias e de câmbio para agir sobre a liquidez. E como a Guiné-Bissau não tem o controlo da sua política monetária devido à zona monetária UEMOA onde está inserida, o Estado (governo, neste caso) não pode agir sobre a massa monetária, nem sobre as taxas de juros para incentivar o investimento. Aliás, a sua política orçamental e fiscal carece de sustentabilidade porque depende fortemente das ajudas externas e a sua capacidade de gerar receitas é fraca. Então a tentativa de salvar os bancos com o pretexto de estimular a demanda global tem pouco chance de sucesso, com previsões praticamente nulas.
Quarto e último, a teoria de Relance Económica de um dos melhores economistas de todos os tempos, John Maynard Keynes (1883-1946), diz o seguinte: O governo pode aumentar as suas despesas públicas e reduzir impostos e a receita fiscal para aumentar a demanda global e estimular a economia. O economista britânico sugere a injecção de dinheiro líquido na economia através de investimentos nos novos projectos, como forma de permitir as empresas aumentar a produção, gerar lucros, criar mais empregos e melhorar salários. Keynes, por último, fala do aumento de salários como forma de aumentar o consumo de bens produzidos. Estas são as formas mais coerentes e universais de relançar a economia de um país.
Lições económicas de lado, para além do processo de resgate ter sido conduzido com uma total falta de transparência (e em secretismo), ele também carece de coerência micro e macroeconómica, técnica e intelectual.
*Economista e Planificador Financeiro junto ao Royal Bank de Canadá.
NOTA: UM GUINEENSE QUE SAIU CEDO PARA O  CANADÁ ESTUDAR. TERMINOU A SUA LICENCIATURA E TRABALHA COMO ECONOMISTA NUM DOS BANCOS MAIS PRESTIGIADOS DO CANADÁ (ROYAL BANK DO CANADÁ). MAIS UM FILHO DE MANSOA, ENTRE MUITOS QUE ENCONTRAM NO ANONIMATO, ESPALHADOS NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO, E QUE ESTE TEU/NOSSO BLOG PASSARÁ A FALAR DELES PARA O CONHECIMENTO DOS NOSSOS ASSOCIADOS E DO PÚBLICO EM GERAL.

Caros Mansoenses!
Pela vossa informação, cumpriu-se mais uma etapa na consolidação do nosso Clube os Balantas de Mansoa. No conjunto de lotes enviados para Bissau pelo Embaixador Dr. Malam Djassi. Agora é vez de um outro filho de Mansoa, na pessoa do Dr Lazaro que resolveu pagar as taças e faixas para FUTEBOL CLUBE OS BALANTAS DE MANSOA que seguiu hoje para Bissau. Ainda falta seguir mais um lote de equipamento alternativo, incluindo duas bandeiras (uma bandeira Nacional e outra do Futebol Clube os Balantas de Mansoa ) para içarem no estádio na altura dos encontros. E os restantes equipamentos alternativos também serão pagos pelo Dr Lázaro.
VIVA MANSOA
VIVA OS MANSOENESES
VIVA A GUINÉ-BISSAU





Portugal vence primeiro campeonato europeu de futebol com golo solitário do luso guineense, Éder

Bissau,11 Jul 16 (ANG) – A selecção portuguesa de futebol conquistou no Domingo o seu primeiro campeonato europeu de futebol ao derrotar a equipa anfitriã, a França por uma bola à zero, graças ao tento solitário do luso guineense, Éder, aos 109 minutos do prolongamento.
“Posse de bola para Portugal, vai Éder vai Éder, chutou e goooolo, goooolo, goooolo. É,É,É,É,É, Édeeeer”, foi assim que os locutores portugueses da RDP, Nuno Matos e Alexandre Afonso gritaram o golo de Portugal frente â França no Estádio Saint Dennis, em Paris.
O seleccionar português Fernando Santos afirmou à imprensa no final do jogo que antes de entrar em campo, o avançado Éder que milita no Lile de França prometeu que ia marcar.
“Acho que a aposta foi correcta e quando lhe chamei ele proferiu uma frase fantástica. Mister vou fazer o golo”, explicou.
Fernando Santos sublinhou que o “patinho feio", tornou-se bonito em alusão a contestação, por parte de alguns portugueses, da chamada de Éder para a selecção portuguesa.
“Dedico esta vitória aos portugueses que nos apoiaram e que fez com que a selecção vem crescendo até conseguirmos a vitória”, elogiou.
Sem Cristiano Ronaldo, que abandonou o terreno de jogo em lágrimas após lance dividido com o francês Payet, aos 8 minutos da partida, o conjunto luso encarrou a partida com muita entrega, solidariedade e organização. 
Com o passar do tempo, a confiança foi aumentado e a entrada de Éder, aos 79 minutos para o lugar de Renato Sanches, revelou-se determinante, não só porque marcou o golo decisivo mas também pela forma como prendeu a dupla de centrais gaulesa Umtiti e Koscielny que permaneceram na defensiva sem poder subir no terreno.
O capitão da selecção portuguesa Cristiano Ronaldo, que não obstante ter abandonado muito cedo a partida foi uma peça importante para motivar a equipa.
No final do jogo Ronaldo disse à imprensa que queria jogar e participar mais, mas não conseguiu.
“Levei uma porrada desde o princípio do jogo e depois tentei ligar o joelho para ver se conseguia dar a minha participação. Não consegui porque vi que o meu joelho estava a inchar e estava a correr o risco enorme e se continuava a jogar podia piorar”, explicou.
Segundo a RDP-Antena 1, o defesa central português Pepe, foi considerado o melhor jogador em campo e o médio ofensivo Renato Sanches foi eleito o melhor futebolista jovem do torneio. 


ONTEM, EM MANSOA, FOI PRESTADA UMA SINGELA HOMENAGEM AO SULAY DJALO, O ANTIGO FUTEBOLISTA INTERNACIONAL DA GUINÉ-BISSAU, NA PRESENÇA DO ANTIGO PRESIDENTE DA REPÚBLICA SERIFO NHAMADJO, PARA ENTREGA DA TAÇA


Babum ImbadjiAdramane Djaló

Foi um grande jogo de futebol amigável que decorreu com normalidade e sem quaisquer incidentes.

'Taça Sulay Djaló'

A Nova Direção dos Balantas, passará a homenagear todos anos os seus antigos jogadores (os que faleceram e os que ainda estão vivos).



"Os Balantas de Mansoa 0 (zero) & Sport Benfica de Bissau 2 (dois).



Obs: Dizem que, o árbitro benefíciou um pouco, a equipa que veio de Bissau!



Um jogo de homenagem a memoria do nosso querido irmão, futebolista guineense, Sulay Djaló, que foi um dos melhores meio-campistas de sempre que a Guiné-Bissau teve na sua história de futebol. 
ex-Presidente da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo

O evento contou com a presença do ex-Presidente da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, (que, a dias liderou uma missão de 29 observadores, distribuídos por sete das nove ilhas, que se encontram em Cabo Verde para eleições presidências), para entregar a taça a equipa vencedora.
Sulay Djaló, nasceu em Mansoa, jogou duas épocas nos Balantas de Mansoa, e efectuou muitos jogos na Selecção de Futebol da Guiné-Bissau. No dia 20 de Agosto de 1977, Sulay chega a Portugal para jogar no Clube Futebol os Belenenses, em Lisboa. Clube de Futebol «Os Balantas» de Mansôa, é Filial Nº 13 d’ Os Belenenses.
Em 1985, o antigo futebolista guineense morre em Lisboa, vitima de insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo.
Adramane Djaló

Adramane Djaló, Presidente da Nova Direção dos Balantas de Mansoa.
Nasceu em Mansoa, em 25/02/68, fez estudos primários na missão católica de Mansoa, depois de concluir 9º ano, mudou-se para Bissau. Em Mansoa jogava a bola, que se farta! Foi um dos fundadores do Clube Bairro de Luanda, para disputar todos anos o campeonato defeso, em Mansoa. Chegou a jogar (estreia) nos Balantas num jogo contra Bula Futebol Clube, posteriormente assumiu o cargo de vice-presidente de conselho técnico dos Balantas de Mansoa.
De Bissau, emigrou-se para Portugal a procura de melhores condições de vida. Mais tarde, resolveu regressar a Guiné-Bissau depois de 20 anos de permanência em Portugal. 


 

Conosaba


Os Balantas de Mansoa
Sport Benfica de Bissau 

A Nova Direção dos Balantas 





 GUINÉ-BISSAU
UM GUINEENSE NO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL




AMINE SAAD

O professor de Direito e advogado guineense Amine Saad foi admitido como advogado no Tribunal Penal Internacional (TPI), podendo assim ser designado para representar suspeitos, acusados ou vítimas no TPI, confirmou a e-GLOBAL.
Natural de Mansoa, Amine Saad, 61 anos, é licenciado em Direito e Mestre em Ciência Jurídica e Política pela Universidade de Paris VIII em França. Exerceu advocacia em Portugal de 1987 a 1991, onde está inscrito na Ordem dos Advogados. A partir de 1993 abriu o escritório de advogados Amine Saad & Advogados na Guiné-Bissau.
Amine Saad foi Procurador-Geral da República na Guiné-Bissau entre 1999 e 2000, funções que voltou a ocupar entre 2009 e 2011. Integra a Comissão mista para as negociações de paz na Casamansa, Senegal, entre 1999 e 2000. Em 2000 foi consultor da representação das Nações Unidas na Guiné-Bissau, UNOGBIS.
Foi designado observador a longo prazo da União Africana para monitorização e avaliação global do estado de países em crise, assim como para o apoio na criação de condições para a saída de crise com vista à realização de eleições, tal como em Madagáscar em 2013 e na Tunísia em 2014, onde esteve em missão.
De 2006 a 2009 Amine Saad lecionou Direito Constitucional e Ciência Política na Universidade Colinas do Boé na Guiné-Bissau.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) foi criado pelo Estatuto de Roma do TPI, adotado em 1998, tendo entrado em vigor em 2002. Segundo o artigo 1º do Estatuto de Roma o TPI é uma “instituição permanente, com jurisdição sobre pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com alcance internacional”.
Rui Neumann
© e-Global Notícias em Português
NOTA: UM GUINEENSE E FILHO DE MANSOA A OCUPAR O MAIS ALTO CARGO DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL. ISSO ORGULHA TODOS OS GUINEENSES E EM PARTICULAR OS MANSOENSES.

VIVA A GUINÉ-BISSAU
VIVA MANSOA


NOVO BLOG/SITE DO CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSOA

https://cfosbalantasdemansoa.blogspot.pt/

NOTA: É um novo blog do Futebol Clube os Balantas para os nossos sócios passarem a consultar e o público em geral.


«TERRA SANTA» UMA EQUIPA MÉDICA ESPANHOLA ESTÁ NO HOSPITAL REGIONAL DE MANSOA


Neste Sábado passado, dia 24 de setembro chegou em Mansoa uma Equipa médica espanhola para intervenções cirúrgicas no Hospital Regional de Mansoa. 

Num total de sete pessoas, quatro mulheres e dois homens. Com duração de três semanas as mulheres e crianças da Guiné Bissau em especial da região de Oio irão beneficiar de diferentes intervenções cirúrgicas em diferentes patologias. 

Já nesta segunda feira 26 de corrente, os técnicos de Hospital de Mansoa composta de Director Clínico e o anestético irão para Hospital pediátrico São José de Bor a fim de conhecer mais de perto como trabalha essa equipa medica espanhola. Quem sabe para mais tarde elaborar em conjunto uma parceria entre hospitais de Bor e de Mansoa. 

Durante três semanas não só as crianças e mulheres irão beneficiar de intervenções cirúrgicas mas próprios técnicos, enfermeiros e médicos guineenses de hospital de Mansoa beneficiarão de formações e reciclagem. 

A Diocese de Bissau preocupada com a vulnerabilidade das crianças e mulheres não quer deixar de lado essa oportunidade aproveita desta para agradecer a equipa médica espanhola que veio voluntariamente trabalhar para minimizar o sofrimento desse povo. Cabe as autoridades deste país em particular o Governo Regional apoiar a iniciativa. "Si bu na bulidu Kosta Buli barriga". 

O Hospital de Mansoa tem muitas dificuldades por isso quem pode ajudar do seu jeito que a faça sem reservas. 

As fotografias ilustram os diferentes momentos de visita desde a chegada no hospital onde a equipa foi recebida pelo Director do hospital, Director Clínico, Director da maternidade, Enfermeiro Chefe e todo pessoal de Hospital. Em representação da Diocese de Bissau veio a Senhora Giuseppina e Pe BANHAL. 
O pároco de Mansoa Francelino Antonio NHAGA e seu vigário Augusto Mutna Tamba acompanharam a comitiva.
Conosaba  com Augusto Mutna Tamba
Fotos de vigário Augusto Mutna Tamba







ASSOCIAÇÃO DE AMIZADE MATOSINHOS/MANSOA
A Nossa Associação está de luto. Morreu hoje em Bissau 'a nossa irmã de Mansoa' Ramatullai Djaló, a irmã mais nova de Dr. Franklim Ferreira Lima.
Vítima de morte súbita!
A nossa Associação vem por este meio, em nome de todos, apresentar os nossos sentidos pêsames a família enlutada!


Portugal 3 de Julho de 2016